Fabrizzio Facundo

Em uma noite tudo percorro, como um beija-flor que prossegue de uma e uma flor em busca de seu néctar. Doce como a água dos rios meu sangue vasa e decorre em encontro do meu pulsar.
Vida oh! Vida por que teima em se machucar?
A grandeza do dia em seu majestoso sol, suavidade da noite que com seu véu encobre a realeza que antes era majestosa e agora não passa de vazio.
Vida oh! Vida por que teima em se esconder?
Crer é tudo! Faça! Não deixe pra amanhã o que se pode fazer hoje. Faça e faça com responsabilidade, sem receio faça. Faça!
Vida oh! Vida por que teima em parar?
Na distância do tempo e das coisas, tudo se vai, no esquecimento parou. Desolou. Sumiu sem rastro ficou. Tudo desaparece, e as idéias fundamentais em um baú são guardadas, e como uma pessoa com uma doença degenerativa tudo pouco a pouco se desfaz.
Vida oh! Vida por que teima em desistir?
Vem e em mim faz morada. Bons pensamentos em eterno se tornaram mortais. Em vida a morte e em morte a vida. Nas trevas a luz vence; contra a luz nada supera.
Vida oh! Vida por que teima em cair?
Oh! Vida
VIVA!
VIVA!

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