Sou fácil de desvendar e difícil de ser entendido, Já falava assim pra uma pessoa.
Desde a razão até a emoção, quero ser amigável, quero ser dócil, quero ser tolerante e tolerável. Risos saem de minha boca em escárnios de meu próprio ego. Ideias e mais ideias fluem em um vai e vem de incertezas e realidades que só eu mesmo consigo sentir.
Um pedaço de mim grita e o outro silencia. Um em dois. Na forma singela de se viver eu caminho. Em outros momentos sou o mais simples orvalho trazendo a clareza da paz, em outro a tempestade que devasta tudo por onde passa.
“Cada um tem que achar um sapato conforme o pé e conforme o conforto que quer sentir, mas tem aqueles que querem andar descalços.”
Quero achar esse lugar de repouso, onde reclinando a cabeça posso descansar. Sem medos de me aconchegar quero estar aqui em meu lugar, com a mente vazia e longe de qualquer “mania”.
Minha alma reclama o que é dela de direito e meu corpo o que lhe foi tomado e diante do meu espírito vejo refletir o que não reflete mais no exterior.
Há tempos percebi que não mais refletia a realidade necessária pra se passar algo de bom, percebi a tempo e me reorganizei e hoje posso não ser o modelo ideal mas sei que de mim sai algo que ajuda e confere a formação de uma boa amizade.
Sim ser amigo é o que ensino. Ser amigo é o que me faz ser fácil de desvendar e difícil de ser entendido, porem ser amigo é aceitar quando não se entende o outro.
E assim se faz uma relação fora do comum de tudo que já se viu e ouviu. Amor verdadeiro.