Fabrizzio Facundo

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.”
Com toda certeza é o que acontece conosco. Em determinadas situações nos vemos em desespero, em uma forma que nada nos ampara. E o ponto maior se extrema quando pensamos não ter mais solução e tudo aparenta estar perdido. Confiança! Onde fica guardada essa palavra em nosso vocabulário? Quando as dificuldades aparecem tendemos logo a esquecer essa palavrinha: confiança. Logo ela deixa de existir visto que colocamos uma outra no lugar: Estribo, que significa permanecer olhando para a mesma coisa, ou seja, fixado naquilo que a mente fraca imagina não ser resolvível. Permanecemos presos em uma só direção, esquecendo que sempre existe alguém que nos é favorável mesmo quando tudo parece ser impossível. Alguém que em um dia marcado na historia entregou-se por amor a cada um de nós. Alguém que nos disse pelo preço de sua vida: “_Tudo esta consumado.”
Quando estamos em um momento de tristeza e desespero esquecemos tudo que aconteceu um dia pelo amor que Ele teve a cada um de nós. Esquecemos que somos vencedores, esquecemos que podemos mais por que Ele se entregou por completo por cada de um de nos.
Esquecemos por que vivemos trancados em nosso cativeiro. Em nosso mundo formado de idéias que não são fundamentadas em uma realidade necessária para nosso crescimento. Perdemos a oportunidade de formar algo especial com vínculos de intimidade interior devido a este aprisionamento da alma e do espírito. Deixamos tudo à disposição do acaso sem sabe que o acaso é um vilão astuto em relação ao nosso aprendizado de seres que buscam a santidade. Vilão sim. Ele não dá a certeza da prática concreta, do ato de fixar na mente a certeza de que você é conhecedor da sua existência e condição do saber. Como tudo compete para o bem de quem é servidor da boa ação e da busca da santidade aquilo que um dia esquecemos de ser e até mesmo aquele aprisionamento do cativeiro se tornam peças fracas de colunas que sustentam o palco de um mundo utópico, de um mundo que não exerce a sua verdadeira função que é somente existir pra uma vida curta enquanto esperamos o retorno a verdadeira casa natal. Podemos sim e devemos voltar, porém isso só aconteceria se cada um de nós deixássemos de lado aquilo que nos faz olhar somente em um só direção esquecendo de vivenciar a confiança no Senhor, poderemos voltar um dia a pátria celeste se sairmos de nosso mundo formado em cativeiro. A liberdade é um sinomino para o amor que nos é dado de graça.
3 Responses
  1. Unknown Says:

    Muito bom,e reflexivo,cada vez melhor!
    Continue sempre assim *----*


  2. Muito bom seu texto cara!

    Me fez refletir sobre muitas coisas importantes que nós sempre deixamos as adversidades nos deixar esquecer...

    Grande abraço!

    :-)


  3. kally Says:

    ^ ^ ... Que Lindo texto!! ... É Incrivel, como me Identifiquei! é desse tipo de escrita, que Eu gosto mais ainda, que toca a Alma da gente...
    PARABÉNS! ... Vc tem muita Luz...
    XERIM ☺ DEUS O ABENÇOE!


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